terça-feira, 23 de junho de 2009

o passado bate à porta, e você só abre quando quer.

Será que você não entende que esse não é o nosso mundo?
O nosso prumo?
Será que você não entende que eu já disse que não?
Que não é bem assim?
Que não se esquece tudo?
Será que você poderia parar de lamentar o que fez um dia?
Parar de jurar que foi sem querer?
Será que você não vê que o tempo passou depressa demais pra nós?
E que não há nós, e que não há tempo mais pra um nós agora?

A vida te deu enormes asas, e você não soube voar.
Te deu enormes pés, e você parou no mesmo lugar.
Te deu um coração, que você não soube usar.

Será que você não lembra que o coração era meu?
Aquele... que você deixou escorrer por entre os dedos.
Eu te mostrei a caixa guardada no fundo do armário.
Eu tirei o pó da alma, tirei o pó de mim.
Eu te entreguei o que ninguém nunca teve.
Te mostrei o caminho por onde ninguém passou.

Será que você não percebe que o que sobrou não te pertence mais?
O que sobrou me basta, o que sobrou é meu.
O que sobrou é o pouco que restou de mim...

Os sonhos enevelhecem sim, eu sei.
E agora, espero que você também saiba.

2 comentários:

Joo disse...

Olá, moça em surto! =D
"Escreverina".. Isso tb é muito bom!

Valeu pela sugestão lá no blog.
Em breve, você vai ler sobre as EcoBags por lá.

Volte sempre, viu?!

=*

Outrarte disse...

Corações viram gelo. Dai pra chover pedra é um pulo!
ahsudsa