Namorar é uma coisa estranha. Às vezes se gosta à primeira vista.
Às vezes, à décima primeira.
Às vezes dura dois dias, às vezes dois anos.
Às vezes você suporta tudo, às vezes suporta nada.
Na maioria das vezes, você sofre.
E se não sofre... talvez nem ame.
Há que se ter paciência, mas nem sempre há que se aguentar tudo.
O sexo é importante, mas nem sempre é oportuno.
Deitar junto é gostoso, mas às vezes o corpo pede um sono individual.
Beijar em público é questão de gosto, mas respeito é bom e eu gosto.
Tudo tem seu momento.
Começa, vai bem, vai mal, termina... recomeça.
Cada um tem seu tempo.
Estou triste, ela quer sair...
Ele quer sair, e eu tenho cólicas...
Flores nem sempre são bem-vindas, bom-humor sempre é.
Ciúmes faz parte, limites também.
Namoro é vida a dois.
Mas vale lembrar que cada um tem a sua vida.
Escova de dentes não se empresta... mesmo que a saliva seja trocada diariamente.
Piti é coisa de quem não sabe o que quer. E ponto.
Pirraça é eficaz, mas cansa.
Cansaço é justificativa para término, sim. E dói.
Um namoro é como uma briga: depende de dois. Depende DOS dois.
Uma briga faz parte de um namoro. Duas também. Todo dia, é burrice.
Ficar só é triste... namorar, às vezes, também é.
Parente é complicado, amigo é complicado demais, namorado... Ufs.
Saber amar é para quem é amado.
Quem não é amado acha que ama... mas é só necessidade.
Quem não namora é feliz... e é carente.
Quem namora é feliz... e é carente.
A diferença é a frequencia com que a carência é suprida.
Cada panela tem a sua tampa... mentira!
Cada panela tem milhões de tampas, e cada tampa... milhões de panelas.
E existem panelas que não tem tampa e que cozinham bem pra caramba.
Namorar é uma coisa estranha.
E boa, e gostosa, e sofrida... e estranhamente necessária.