quarta-feira, 27 de maio de 2009

Você se desfaz porque quer. Se controla porque quer. Não se ilude porque quer. Que porra é essa que você faz que não te deixa ser feliz? Ou que não faz... Seja como for, você pode ser diferente. Nem melhor, nem pior. Só diferente. E vai poder um dia também dizer que aos vinte e poucos tomava catuaba e rir disso.

Eu fiquei atônita. Foi o impacto da hora, da forma, do frio... eu acho. Mas aí vi que seria mais fácil do que eu pensava que seria. Ele ajudou, claro. Me tranquilizou, sem saber. Nem gaguejou... ou gaguejou, mas não reparei.

_ É diferente. Só diferente.

Porque eu não queria que tudo aquilo parecesse premeditado. "Estou aqui para o que você acha que estou aqui." Porque não era. Nunca foi. Houve um tempo em que havia tudo, mas ali já não havia mais. E ele fez com que ainda houvesse alguma coisa.

_Eu não sei dizer. Eu escrevo. Mas não peça pra dizer, porque eu não digo. Não conto. Não falo. Eu escrevo.

Foi estranho. Foi bom, e estranho. Foi como deveria ser, e foi perfeito.

Um comentário:

tassio disse...

Eu falo e não sei escrever, eu falo... :)
tudo lindo isso aqui.
hehe e com certeza um dia vc vai rir de tomar aquela bebida q deixa os dentes e a lingua roxa, q vem numa garrafa de plastico e que pessoas tem ousadia de chamar de vinho.

Aqui no meu tempo sempre há, nunca havia.

beijos bunita (plagiadora das dancinhas alheias)