uma vez hermano, sempre camelo!

preciso falar do camelo, preciso. primeiro disco solo: sou [nós]. bom demais, mas com musicalidade hermana total. salvo, nada. uma vez hermano, sempre camelo. mas escutar o disco todo é naturalmente gratificante. só não clique o repeat, porque dá dor de barriga. uma vez, e basta. o camelo continua só, continua triste, continua clichê, e eu continuo adorando. só capacabana não me quase-agradou como as outras, mas é uma marchinha engraçada. e o que é aquela introdução de doce solidão? pseudo-surf-music? não sei, sou péssima com rótulos musicais. não faço idéia do que é punk-pop ou trash. mas tá valendo. opiniões adversas são sempre bem vindas. o que eu sempre digo. mas vale o assovio afinado, forever. dá vontade de fazer igual. janta traz mallu magalhães com aquela voz passiva que devia ser minha, e não dela [adoro]. mas faz ter vontade de descer ricina com coca quente goela abaixo, no melhor estilo “serei-pra-sempre-só”. uma eu escutei 237 vezes e ainda escuto: liberdade, e os ouvidos que agradecem a sanfona de dominguinhos. não me pergunte, mas acho que é porque a música fala de viver na ilusão [acho que já vi isso em algum lugar]. mais tarde, deixa pra mais tarde. quando as luzes já se apagaram e você quer um copo de vinho gelado e um hollywood califórnia pra tentar morrer de tédio, pensando que o mundo é maior do que se pensa. e nem é. o dia é mais bacana quando você põe alto em som menina bordada. básica, sempre. li por aí que é pra “suingar”. pior é que é mesmo. coloque a sua saia mais rodada, uns penduricalhos no pescoço, apague a luz e comece a rodar! passeando cansa, introdução grande, letra simples, curta, bunitinha. mas cansa. talvez seja uma boa quando a hora for de dormir. téo e a gaivota fica gostosinha depois dos 2:17 de música rodada, embora, [me chamem de idiota] eu não tenha entendido a relação do título com o resto. que tal “jogue os problemas do mundo nas minhas costas?”. e quando você pensa que a música já acabou, chega um tlim-tlim e muda tudo. mas tá valendo. camelo é camelo, e ele pode. escuta tudo passa achando que alguma coisa passa pra você ver! se dá mal jacaré. nada passa. nem a música passa. mas você entende, de vez, que relacionamento nenhum é eterno. hah! e sobre vida doce, não tenho opinião formada. mas só dei conta de escutar uma única vez, e, definitivamente, ela não vai pro meu P4. no mais, escutem marcelo camelo.